17 março 2016

Tá tranquilo, tá pedalável.



Após a primeira semana de testes tenho a certeza que tomei a decisão certa. Levo 25 minutos para ir e 20 para voltar. Sem suar, de portão a portão. Um percurso que, no melhor dos casos de ônibus (só passam em dois horários na ida e um na volta), durava 50 minutos. Além de não ficar mais preso no trabalho, mendigando uma carona, ganhei flexibilidade de horário.

Mas nem tudo são flores na vida do pedalante eletrificado. Ele tava achando - ai, ai - que 250W iriam ser suficientes para ele passear de boas nas ladeiras de BH, mas o que ele não sabe é que a equipe da prefeitura contratou o arquiteto e urbanista Ney Werneck para desenhar as ruas do bairro e ele colocou 15% na inclinação da avenida que ele vai passar. Veja só a reação (cardíaca) dele quando encarar essa subida do Belvedere!


Para meu amigos cariocas terem uma noção, a inclinação média da subida do alto, do posto a praça, é perto de 6%, com picos de 8% (sem pegar os cortes). Da casa do prefeito até a subida para a pista de asa delta, a inclinação é de 11%, ao longo de 100 metros. Ou seja, a subidinha aqui é íngreme pacas.

Apesar do pico de 160bpm, que mostra que tive que ajudar bastante a magrela elétrica, o motorzinho de batedeira da Sense se mostrou eficiente na maior parte do percurso, mantendo o vento no rosto e uma mínima necessidade de esforço, e foi suficiente para me entregar no trabalho sem molhar a camisa.

Continuo recomendando o uso amplo da bicicleta elétrica. Para as pessoas que não têm condições de ir a pé ou bike convencional e o transporte público não ajuda muito, esta é uma excelente opção a ser considerada antes de pensar em comprar um carro.

Para estatísticas completas do percurso, veja aqui.