Oitavo dia de pedalada - o capítulo final?
As finais palavras iniciais
A produção informa a todos que os celulares estão à disposição daqueles que desejarem conferir os votos. Não houve fraude. O pompóm estava na frente, mas no final um grupo que não será revelado votou em massa na fita rosa.
Em todas as fotos do post anterior, estamos no acostamento. Na que aparentemente estamos no meio da rua, na verdade é o acostamento. Repara nas "tartaruguinhas".
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O dia amanheceu chuvoso na mansão de Henrique Fernando e Mauricio Alexandre, o que atrasou em uma hora sua partida para a tão esperada Floripa. Seriam somente 68km de asfalto pelo acostamento, como sempre. Assim que acordaram, nossos aventureiros colocaram a fita rosa no capacete. O caminho na verdade não foi dos melhores: asfalto e mais asfalto.
Mas nada disso importava neste momento. Naquele momento passavam-se muitas idéias e imagens nas cabeças de nossos heróis. Toda a viagem a sua preparação surgiram em suas mentes neste tempo. Foram dificuldades como quebras de peças dias antes, algumas quebras durante, subidas e todos os tipos de terrenos (asfalto, areia, terra batida, terra detonada, lama, pedra, brejo e Trilha do Telégrafo, que possui uma composição única). Os bons momentos também não faltaram: belas praias, vistas maravilhosas, contato com pessoas interessantes, gargalhadas, piadas e belas canções.
Todas essas lembranças provocaram em nossos queridos tarimbados um momento de reflexão, plenitude e silêncio por alguns instantes durante a última pedalada até o destino final.
Uma das coisas mais fortes era a presença de tantas pessoas que apoiaram e acompanharam esta jornada. Acompanhar no sentido de ser companheiro mesmo... Era como se todos estivessem ao seu lado durante a viagem. Tanto que a teceira pergunta após chegarem ao local de pouso era: "onde tem uma LAN House aqui perto?".
A Ilha já era avistada desde Biguaçu, a cerca de 21km de distäncia, o que já provocava em nossos heróis um sentimento enebriante. A aproximação aumentou ainda mais esta sensação. Antes de atravessá-la, HF e MA tiveram um breve momento para foto.
A chegada na Ilha da Magia às 13:30 (agora que os dois estão lá, conheceram diferentes denominações para o local) foi única. Mais uma vez as lembranças voltaram a aparecer em suas cabeças e agora se misturavam à beleza da capital de Santa Catarina. E no final da ponte estavam todos vocês pedalantes invisíveis para abraçá-los.
Esta aventura (pergunta pro Seu Ernesto se não é aventura) na verdade não termina aqui. Ela os perseguirá em seus novos caminhos.
Desculpem a breviedade, mas nossos campeões irão curtir a cidade de Florianópolis.
Muitos beijos e abraços,
Santos Floripa
Ah, e muito obrigado...
P.S.: quando o Mauricio Alexandre lavou o cabelo, encontrou várias coisas de várias cidades: casquinha do sorvete de Peruíbe, feijão da Dona Rose, areia da Ilha Comprida, Anophelis da Trilha do Telégrafo, entre outros...
P.S.2: outro dia mandaremos mais detalhes e fotos. Mas muito mais...